Grupo Bittencourt
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No universo das franquias, a máxima “diversificar para multiplicar” nunca foi tão real. Isso porque, mais do que contar com dois modelos de franquias – um mais enxuto e outro mais completo – agora é preciso moldar suas ofertas de acordo com o perfil do mercado e demanda do consumidor.

Atualmente, já temos exemplos de redes de franquias que investem na diversificação de modelos e canais e lucram alto com isso. Como exemplos, podemos citar vending machines abastecidas com produtos de marcas diferentes, mercadinhos autônomos instalados em condomínios residenciais, corners, contêineres, microfranquias, store in store e até trailers que mudam de endereço.

Garantir a melhor experiência e integração de todos os canais é o segredo para uma gestão de rede de franquias de sucesso. Quando você encontra o papel e função de cada formato, de acordo com a marca e o negócio, entendeu o propósito da diversificação em franquias.

É claro que esta não é uma tarefa simples, nem tampouco adotada por todas as empresas. Entretanto, aquelas que apostam na disrupção conseguem uma boa vantagem competitiva, gerando uma experiência completa ao consumidor.

No Grupo BITTENCOURT, desenvolvemos com frequência para diversas redes franqueadoras, projetos para a diversificação dos negócios. O segredo, aqui, é não se acomodar na liderança de maneira alguma e sempre prestar atenção ao que o mercado exige para aquele momento.

O leque de opotunidades para a diversificação de uma rede de franquias é enorme. Posso citar, de forma simplificada, loja padrão, satélite, express, autosserviço, lockers e hub. Tudo funcionando de maneira integrada graças a um bom omnichannel.

A você, que está lendo essa reflexão, pode surgir a pergunta “como fazer isso”?

 

Simples! É preciso escolher parceiros com experiência na área e, acima de tudo, treinar a rede para operar em novos formatos. Sempre ressalto que esse processo leva um tempo e requer atenção contínua.

A escolha dos formatos deve se pautar em dados, analisando os desejos do consumidor e os movimentos do mercado.

Quer um exemplo prático disso? As dark kitchens, restaurantes que se popularizaram especialmente na pandemia, pois não têm loja física ou espaço de atendimento ao público. Elas permitem que as franqueadoras ampliem o mix de produtos e marcas e, desta forma, lucrem mais, gastando menos.

Para se ter ideia do quão promissora é essa área, uma pesquisa da Statista, empresa alemã especializada em dados e consumidores, indica que o mercado de dark kitchens deve chegar a US$ 71 bilhões em 2027!

Outro exemplo são as redes grandes, que também passaram a investir em microfranquias. De acordo com um levantamento da Associação Brasileira de Franchising (ABF), os segmentos de serviços e outros negócios (27,4%), alimentação (16,2%), saúde, beleza e bem-estar (15,5%) são os que concentram o maior número de microfranquias.

Este movimento de diversificação aconteceu não só pelo baixo investimento, mas também pelo amadurecimento do modelo e maior adoção do trabalho remoto.

Diante de tantas oportunidades e horizontes, uma coisa é certa: não existe modelo ideal dentro do segmento de franquias. O importante é sempre considerar o perfil do negócio e o bolso do franqueado. Opções não faltam!

Quer falar sobre essa estratégia para o seu negócio?

Uma nova lei, que entra em vigor no dia 21 de outubro, altera o Código Civil, modificando os quóruns de deliberação da sociedade limitada previstos nos artigos 1.061 e 1.076. Para os negócios das franquias, a notícia é positiva e traz vantagens.

De forma simplificada, a lei estabelece os quóruns específicos para a eleição de administrador não sócio em sociedades limitadas. Agora, para a nomeação de administrador não sócio em sociedades em que o capital social ainda não estiver totalmente integralizado, será necessária a aprovação por sócios que representem 2/3 do capital da sociedade.

Na hipótese de nomeação em sociedades em que o capital já estiver integralizado, será necessária a aprovação apenas por maioria do capital social.

Outras mudanças incluem a redução do quórum necessário para:

 

  • Modificação do contrato social;
  • Deliberação sobre incorporação, fusão, dissolução ou cessação do estado de liquidação da sociedade.

 

Antes, o quórum previsto era de, pelo menos, 75% do capital social. A nova norma reduz o quórum para maioria absoluta.

No universo das franquias, a novidade é positiva, visto que, embora fosse sempre recomendado que o sócio operador tivesse 75% para ter soberania nas decisões, na prática era complicado em razão da divisão, em boa partes das vezes, igualitária com outros sócios nos investimentos para a franquia. Com a nova Lei, fica mais fácil manter a soberania das decisões no Sócio Operador, bastando o sócio operador ter mais de 50% das quotas (maioria absoluta), podendo ainda contar com investimentos relevantes de outros sócios.

Com a nova Lei, a agilidade na tomada de decisões mais relevantes para a sociedade se equipara, de certa forma, aos quóruns aplicados às sociedades anônimas.

É importante ressaltar, ainda, que caso o Contrato Social de uma sociedade limitada estabeleça um quórum maior que aquele previsto na nova lei, não haverá qualquer mudança, uma vez que os artigos 1.061 e 1.076, do Código Civil, estabelecem tão somente um quórum mínimo para as deliberações dos sócios.

A incerteza sempre foi parte de um negócio. É impossível prever o amanhã ou traçar uma estimativa perfeita de como serão os próximos meses ou anos. Agora, no mundo atual, com inúmeras mudanças, inovações e aprendizados constantes, podemos dizer que, mais do que nunca, é essencial saber lidar – e extrair o máximo – da ausência de certeza sobre diversos aspectos dentro de uma operação, seja ela pequena ou grande.

Se pararmos para considerar a evolução do mundo dos negócios, no início do século XIX, os mercados eram ilimitados, havia foco nos processos, orientação interna e buscava-se a eficiência operacional.

Com o tempo, esse perfil foi mudando. Passamos a entender que era necessária uma visão mais estratégica, voltada à globalização, à busca pela diferenciação perante a concorrência e à orientação interna e externa.

Diante de tantas mudanças, especialmente com a chegada do mundo VUCA a partir dos anos 2000 e da 4ª Revolução Industrial, surgiu uma vantagem competitiva transitória nas empresas, que precisavam se esforçar para se manterem no topo.

Para garantirmos que a incerteza seja usada de maneira benéfica dentro do negócio, é preciso considerar a evolução dos clientes, entendendo sua jornada e aproveitando todas as oportunidades que isso gera. Uma das possibilidades de lidar com esse aspecto dos dias atuais e se diferenciar no mercado é o Moonshot Thinking.

O que é Moonshot Thinking e como ele ajuda os negócios

Ao longo da história da humanidade, fomos capazes de realizar ações incríveis, como a construção de monumentos, a invenção e popularização da internet ou a ida ao espaço.

Tudo isso foi conseguido a partir do desejo de se desenvolver algo novo e diferente – em inglês, a expressão utilizada para descrever esse movimento é Moonshot. Ela está relacionada a pensar grande, ousar, inovar, “mirar na Lua” ou o famoso “pensar fora da caixa”. 

De forma resumida, Moonshot Thinking é um conceito que diz respeito a um pensamento voltado à inovação, sempre buscando soluções disruptivas dentro de uma realidade.

Com essa abordagem, primeiro definimos o resultado que queremos alcançar, para depois planejarmos como chegar lá. Ela ajuda a quebrar barreiras e imaginar respostas inovadoras para resolver os problemas.

Algumas características deste pensamento incluem:

  • Propor ações de grande impacto, não só para a empresa, mas para a sociedade em geral;
  •     Buscar resultados dez vezes melhores do que os considerados no projeto original. 

  

Você acha absurdo? Há 20 anos, ninguém imaginaria que existia Netflix ou aluguel de carro e bicicletas por aplicativo, por exemplo. Isso aconteceu porque, lá atrás, alguém quebrou os paradigmas, certo?

Grandes nomes da tecnologia adotam o Moonshot Thinking, tais como Google, SpaceX e Amazon. O primeiro passo é investir em uma mudança de cultura organizacional, fortalecendo a ideia de inovação na identidade da empresa. Também é importante que a organização esteja disposta a reinventar seus processos, estando aberta às mudanças internas. 

A gestão de pessoas é fundamental no processo de Moonshot Thinking. Isso porque os funcionários usarão suas ideias, competências e anseios para definir os problemas e as soluções inovadoras.

Os profissionais devem ter competências técnicas e sociais para serem capazes de trabalhar por resultados espetaculares. A melhor forma de se conseguir isso é investindo em treinamentos corporativos, que ajudarão na formação, motivação e comportamento dos funcionários.

Alguns insights que ajudam a chegar a melhores resultados dentro das empresas são:

  •     Análise de material interno do consumidor;
  •     Benchmarking com consumidores;
  •     Benchmarking de competidores;
  •     Análise de tendências;
  •     Consolidação dos aprendizados;
  •     Mapa de oportunidades;
  •     Análise de potencial;
  •     Análise em conjunto com clientes;
  •     Tomada de decisão. 

Como conduzir a mudança nas organizações

De forma geral, há duas formas de conduzir a mudança nas organizações, seguindo o conceito Moonshot.

A primeira delas é a seguinte:

 

  • Foco nos produtos e serviços principais;
  • Refino e incremento das competências atuais;
  • Melhoria contínua e gestão de riscos cuidadosa.

 

A segunda abordagem diz respeito à abertura de novas fronteiras e competências do futuro, reflexão sobre novas necessidades do consumidor e novas oportunidades de negócio, além de experimentação, agilidade e criatividade.

Essas ações são indispensáveis para que uma organização aproveite todos os momentos de incerteza e saia mais forte de momentos difíceis. A escolha da melhor abordagem pode ser feita em conjunto com uma consultoria especializada nesse tipo de negócio para que os resultados sejam os melhores possíveis. E se você desejar, o Grupo BITTENCOURT está de portas abertas para “mirar na lua” e desenvolver o seu negócio. 

Lyana Bittencourt, é CEO do Grupo BITTENCOURT, consultoria especializada no desenvolvimento, gestão e expansão de redes de negócios e franquias.

Investir em internacionalização de redes de franquias vem sendo uma solução para os brasileiros que estão à procura de mercados mais estabilizados e menos suscetíveis a flutuações econômicas. Isso, no entanto, exige investimento alto, que em temporada de real desvalorizado pode representar muito mais do que a marca pode investir. Um fator importante é que antes mesmo de partir para mercados internacionais, o empresário procure uma consultoria, para um estudo de oportunidades de expansão, suas vantagens e desvantagens de operação.

Acredito que o que determina o sucesso do negócio não é o local em que está instalada a rede e sim, quem está à frente, sua dedicação e a vontade de fazê-lo prosperar. Já são 138 marcas de franquias brasileiras presentes em 80 países – 46% com operações e o restante com exportação de produtos.

Os destinos mais procurados são EUA, pela aceitação de diversos produtos e multicultura da sua população, Paraguai pela proximidade com a cultura e também geográfica que favorecem a integração entre franqueadora e franqueados e Portugal pela facilidade de comunicação.

Para desenvolvimento dessa estratégia, uma das etapas mais importantes é o estudo da estrutura jurídica de cada país, para entender como se adequaria o negócio ao sistema local.

Por exemplo, se o país tem leis de franquias específicas ou outros tipos de relação contratual – alguns aplicam em seus contratos a rescisão contratual unilateral, a partir da inobservância das regras do contrato como o que ocorre na Alemanha, Hungria e República Checa. Outros alinham o contrato com base no princípio da boa-fé e alguns outros países nem possuem obrigações contratuais específicas como Hong Kong, Índia e Tailândia.

No Brasil, temos uma lei específica que estabelece as relações contatuais entre franqueados e franqueadores. Um ponto fundamental que deve ser observado, é proteger a propriedade intelectual no país de destino, pois a marca e o know how do franqueador são seus principais ativos.

Podemos dizer que não existe um tipo especifico de franquia para atrair investidores, nem segmentos mais desejados, existe sim, um perfil de franquia que atrai mais os investidores. Esse perfil traz algumas combinações como: aderência à cultura e ao mercado para o qual se deseja levar a marca, marcas que sejam promissoras e tenham saúde financeira, que cresçam ao longo dos anos de forma consistente e aquelas que não exigem legislações específicas para atuar fora do país – por exemplo, as que envolvem agências reguladoras como a FDA, nos EUA.

Todos esses aspectos devem ser levados em conta, porém muitas vezes, os investidores se atentam apenas ao aspecto financeiro e esquecem de olhar as implicações de aspectos que não são controlados por ele, como os citados acima. Os negócios nesse caso devem, inclusive, ter regras claras de compliance, assegurando o cumprimento dos padrões da marca. Contar com um consultor que possa auxiliar no processo de entrada em outros países pode ser fundamental para o sucesso desse novo momento da marca.

A Agenda 2030 da ONU, é um documento que foi desenvolvido em  2015, pela Organização das Nações Unidas (ONU), em que foi proposto e compilado um documento com os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável direcionados a todas as nações do mundo visando o desenvolvimento sustentável.

 

Os objetivos são nobres porém extremamente desafiadores para o mundo corporativo, desafios estes que vão desde a falta de  conhecimento e assimilação destes objetivos pelo meio  empresarial até  a incorporação deles no planejamento estratégico das corporações, com definição de projetos claros  para que façam a sua parte, no meio e na comunidade que estão inseridos e, posteriormente, estender  essa atuação para outras regiões, onde  possam dar o exemplo e o testemunho de que cada um,  dentro de suas possibilidades, pode fazer algo.

 

Se analisarmos os 17 objetivos não é difícil imaginar que as empresas têm condições de alguma forma de contribuir para a realização dessa Agenda:

  1. Erradicação da pobreza;
  2. Fome zero e agricultura sustentável;
  3. Saúde e bem-estar;
  4. Educação de qualidade;
  5. Igualdade de Gênero;
  6. Água potável e saneamento;
  7. Energia limpa e acessível;
  8. Trabalho decente e crescimento econômico;
  9. Indústria, inovação e infraestrutura;
  10. Redução das desigualdades;
  11. Cidades e comunidades sustentáveis;
  12. Consumo e produção responsáveis;
  13. Ação contra a mudança global do clima;
  14. Vida na água;
  15. Vida terrestre;
  16. Paz, justiça e instituições eficazes;
  17. Parcerias e meios de implementação.

A ONU reforça em texto publicado no seu site no Brasil.

“Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável são um apelo global à nação para acabar com a pobreza, proteger o meio ambiente e o clima e garantir que as pessoas, em todas os lugares, possam desfrutar de paz e prosperidade Estes são os objetivos para os quais as Nações Unidas estão contribuindo a fim de que possamos atingir a Agenda 2030 no Brasil”

 

A ONU foi além dos objetivos quando ela definiu metas para se atingir esses objetivos, coragem, boa vontade e uma dose de consciência do que queremos para o futuro da humanidade são elementos que vão movimentar essa engrenagem, o pouco que cada uma fizer, vai gerar grandeza de resultados no mundo.

 

O tempo está passando e esse movimento precisa ser acelerado, e fazemos aqui um chamado para pensarmos como vamos chegar em 2030 e qual foi a nossa parcela de contribuição como empresários e cidadãos brasileiros para superar a fome, a pobreza e as crises ambientais e climáticas, distribuindo a riqueza e fazendo do mundo um lugar melhor para se viver.

 

 

E nos dias 4 e 5 de outubro convido vocês a estarem comigo no BCONNECTED (www.bconnected.com.br) evento que estamos realizando e que tem como alguns temas centrais o protagonismo das empresas na evolução da sociedade.  Vamos juntos?

A gestão de franquias inclui uma série de variáveis a serem consideradas, tanto do ponto de vista do franqueador, quanto do ponto de vista do franqueado.

É importante ter uma proximidade forte com a  rede de franquias, com as pessoas, da estrutura e da operação das unidades franqueadas; por outro lado, é necessário oferecer suporte para a gestão de cada franquia com ferramentas de gestão e consultoria especializada e claro, estabelecendo uma relação de confiança e proximidade entre franqueado e franqueadora.

Ou seja, para o franqueador, a gestão envolve não envolve somente a orientação de todas as unidades como um todo, mas também toda a capacitação e o treinamento para que cada franqueado seja capaz de administrar bem a sua franquia.

Por isso, é preciso encarar o a gestão da rede com o devido cuidado, com a análise de todas as atividades que a franqueadora deve desempenhar para garantir o sucesso da expansão da marca, bem como o sucesso de cada franquia implantada. 

Neste conteúdo, vamos analisar a gestão de franquias, de modo a ponderar sobre essas perspectivas. Confira!

O que é gestão de franquias?

Trata-se de toda a estrutura que o franqueador deve montar para apoiar as unidades franqueadas da marca, com uma visão holística  da maturidade de cada unidade, fornecendo capacitação e treinamento, gestão da comunicação monitoramento de indicadores e performance, acompanhamento próximo por meio de uma consultoria de negócios capacitada e muito mais.

É uma visão geral da administração que a franqueadora tem que ter da rede que já está formada ou ainda em formação. Dessa forma, é possível avaliar e gerir as demandas de uma rede de franquias e apoiar o sucesso do franqueado e consequentemente da rede como um todo.

Um dos pontos a serem acompanhados durante a gestão da rede é justamente o acompanhamento da performance de desempenho de cada franquia.

Nesse sentido, a franqueadora acompanha indicadores como processos de vendas, faturamento, custos, satisfação de clientes, turnover e outros dados das unidades, fazendo uma análise crítica apoiando o franqueado na definição de planos de ação com metas e objetivos de curto, médio e longo prazos para que a unidade possa evoluir e crescer, quem sabe chegando até mesmo ao patamar de internacionlização da franquia.

Com uma visão dos objetivos alcançados de cada franqueado, é possível observar os indicadores de sucesso nas estratégias traçadas em conjunto, além de entender quais podem ser incorporadas por outras unidades como benchmarks a serem seguidos.

A gestão de uma rede de franquias inclui também capacitação e treinamento constantes, de forma a gerenciar a necessidade de reciclagem, seja em aspectos da operação ou de gestão da unidade.

Além dos treinamentos já realizados durante o início do processo de expansão, é preciso, sobretudo, manter a reciclagem do conhecimento com novos direcionamentos sempre que necessário.

Após a implantação da franquia, uma gestão da rede eficaz é o que vai apoiar a sustentação da base de franqueados e na geração de resultados para o crescimento do negócio.

Vale também destacar a necessidade de monitoramento e cuidado com a utilização e aplicação da marca e de seu posicionamento na comunicação local do franqueado. Expandir uma marca com a estratégia do franchising requer um cuidado extra para que a consistência da marca e sua reputação sejam devidamente preservadas mesmo que com a atuação em diferentes mercados.

Nesse sentido, a gestão da rede deve incluir um perfeito equilíbrio entre manter a identidade e padrões de atuação da empresa e da marca, com a possibilidade de adaptação de produtos e serviços às necessidades específicas e locais.

É preciso assegurar o alinhamento com a visão, a missão, os valores além do propósito típicos da marca além dos padrões de operação. A gestão de uma rede deve considerar isso como uma atividade-chave, por meio de um monitoramento constante com apoio de consultores de campo, que podem apontar pontos de adequação.

A avaliação da qualidade de uma gestão também inclui a análise da estrutura de suporte aos franqueados, com observância dos pontos importantes, como a tecnologia, a gestão de pessoas, a estrutura organizacional, os processos definidos pelo manual da franquia, etc.

Gestão de franquias eficiente: entenda a importância

Com uma gestão de franquias eficiente, é possível oferecer o suporte devido para que franqueados alcancem seus objetivos e a devida lucratividade que desejam. Por outro lado, o franqueador também é beneficiado com o crescimento de sua empresa.

Uma boa gestão garante que seja possível expandir de forma eficiente o franchising, sem que a franqueadora perca o controle da rede. Por isso, existe a necessidade de estruturar de mapear processos e padrões de operação e suporte.

importância de uma boa gestão de franquias

Benefícios da gestão de franquias

Veremos a seguir os pontos positivos associados com uma boa gestão de franquias. 

Fortalecimento da marca

Ao expandir a marca com uma estratégia sólida de gestão, a franqueadora ganha notoriedade, reputação e mercado, o que por fim, fortalece a própria marca. Cada unidade de franquia passa a ser parte do processo de multiplicação da marca e sua forma de atuação. 

Ou seja, é possível de fato otimizar a presença em diversas regiões com uma voz forte e um posicionamento forte.

Você também pode se interessar: entenda como a influência e as vendas se relacionam.

Expansão da marca

A gestão inteligente das franquias favorece a expansão segura de uma empresa, de modo a tornar o projeto de crescimento consistente. 

Ao gerenciar a rede, a empresa consegue também manter a constante evolução do modelo de negócios por contar com diversos parceiros locais que podem oferecer novos pontos de vista com base em feedbacks reais de clientes que podem servir para inovar e aprimorar o modelo.

Isso tudo ao mesmo tempo que apoia os franqueados a atingirem seus objetivos. Afinal, o franchising deve funcionar numa relação de interdependência, em que dois elos fortes, franqueado e franqueador, se unem para um único objetivo – crescer e sustentar a rede.

Como fazer uma gestão de franquias de sucesso?

Agora, vamos entender melhor como fazer uma boa gestão de franquias. 

Estruturar bem o processo de franchising

A gestão de uma rede de franquias envolve uma série de fatores importantes, tais como a gestão de pessoas, a distribuição e abastecimento, a análise financeira, a gestão administrativa, a gestão da divulgação da marca, comunicação institucional e local, gestão de contratos e taxas do sistema, treinamento, etc.

Por isso, é importante estruturar bem a franqueadora para oferecer o devido apoio aos franqueados. Isso inclui definir muito bem a governança, com divisão de papéis, regras e políticas bem organizadas.

Como fazer uma gestão de franquias de sucesso

Quanto mais estruturada for a franqueadora, melhor será o processo de ingresso e sustentação do franqueado na rede.

Desenvolver manuais

Os manuais são documentos importantes para ajudar a transmitir o know-how para franqueados. Permitem garantir o controle da qualidade, a sustentabilidade da rede, bem como um treinamento eficiente.

Um manual deve concentrar os aspectos mais importantes da operação, da aplicação da identidade da marca e da forma como os processos são executados, de forma a auxiliar na operação do negócio pelo franqueado  replicando o modelo de sucesso atingido pela franqueadora.

Controle os indicadores

É importante definir as métricas que serão acompanhadas para mensurar a qualidade na sua rede de franquias e instigar na rede a busca pela melhoria contínua e o atingimento das metas.

A partir do monitoramento constante dos resultados, a liderança é capaz de desenvolver insights e pontos de melhoria para outras unidades que forem adicionadas à rede. 

Usar a tecnologia

A tecnologia é sempre uma solução auxiliar importante para as franqueadoras. Com seu apoio, é possível otimizar a comunicação com as unidades, bem como monitorar desempenho e identificar pontos de melhoria. 

É importante que a tecnologia esteja presente também no dia a dia dos franqueados, de modo a oferecer um suporte inteligente para os processos e ganho de eficiência no dia a dia do negócio. 

Conclusão

A gestão de franquias é uma necessidade para organizações em processo de expansão e de sustentação de uma rede de franchising. 

Recomendamos que leia também sobre compliance.

É preciso estar atento aos pontos mais importantes e entender que uma boa gestão passa por uma avaliação da estrutura organizacional, pela adoção de ferramentas de gestão e pelo uso da tecnologia.

Cada vez mais os brasileiros estão tendo experiências no que passou a ser conhecido como metaverso, uma terceira dimensão estruturada pela confluência entre o mundo físico e o virtual. De acordo com uma pesquisa da Kantar Ibope Media, cerca de 6% dos brasileiros (5 milhões de pessoas) já transitam por alguma versão do metaverso. Marcas nacionais e internacionais já estão operando de diversas formas no ambiente.

Ainda, segundo a Gartner, um em cada quatro usuários de internet vai gastar ao menos uma hora por dia nesses mundos virtuais até 2026. Esses dados acabam por nos mostrar o grande potencial que marcas e empresas de diversos setores podem aproveitar por meio dessa revolução digital, que já ocorre por meio da Realidade Virtual, blockchain, Inteligência Artificial, conectividade, assistentes de voz, programas de tradução simultânea de idiomas, ambiente 3D e gamificação, entre outros, e deve convergir para o ambiente do metaverso.

Entender a nova lógica de vendas do varejo, por exemplo, neste tipo de espaço, passa por saber que, segundo a Bloomberg Intelligence, em dois anos o metaverso deve transacionar US$ 800 bilhões. Por hora, existe muita movimentação de negócios via NFTs, que também já começa ser utilizado no mundo físico para aquisição e pagamentos.

Múltiplas possibilidades para o varejo

Isso é algo que já citei em artigo recente, apontando o metaverso como uma terceira dimensão, um outro lugar que passaremos a ocupar e que passa a ser também um terceiro canal de vendas. Se hoje falamos da importância do elemento humano nas vendas do e-commerce, os avatares multiplicam de forma significativa a possibilidade de presença humana, quebrando a barreira física de espaço e tempo.

Isso muda tudo no varejo e também para as redes de franquia, que podem utilizar a tecnologia para o treinamento de equipes, auxílio com a gestão, imersão de candidatos a franquia, a apresentação de novos produtos, interação com influenciadores, entre outros, criando novas experiências no metaverso sem a necessidade de sair do lugar.

O metaverso que se apresentava como o futuro já começa a ganhar corpo hoje, quando as suas funcionalidades já podem ser vistas como muito mais eficientes e produtivas para o varejo. No Brasil, a chegada do 5G fomenta ainda mais a consolidação das práticas nesse ambiente, oferecendo uma internet muito mais veloz e de qualidade para essas novas práticas que vão ampliar de maneira exponencial o jeito de se fazer negócios.

Nota: O metaverso será um dos temas em um painel dentro do BConnected, que ocorre nos dias 4 e 5 de outubro, no Teatro Santander.

Lyana Bittencourt é CEO do Grupo Bittencourt.

Entre em contato conosco para dar o próximo passo rumo ao desenvolvimento do seu negócio!

Nos últimos dois anos as mudanças têm sido uma constante e exigiram uma adaptação tanto dos consumidores como das industrias. Hoje, os consumidores são globais e quando se fala de comportamento de consumo percebemos que a distância entre o consumidor e as marcas precisa de ser encurtada. 

As empresas que não forem capazes de dar este salto, ficarão numa posição mais fragilizada, para fazer face às necessidades dos consumidores do presente e dos consumidores do futuro.

O consumo, que sempre foi visto como um ato egoísta, é agora uma ação que está diretamente conectada com o posicionamento e ideais das empresas. Os consumidores estão mais conscientes dos impactos que as marcas deixam no meio ambiente ao longo da cadeia produtiva, já não procuram a melhor empresa do mundo, mas sim a melhor empresa para o mundo.

Questões como a diversidade, a inclusão e a voz ativa dos líderes na defesa de valores com os quais os consumidores se identifiquem tornaram-se tão importantes quanto o produto em si. E isto, a par do crescimento exponencial das vendas online, que pressionou as empresas a se reformularem bem como a aprofundarem o relacionamento com os seus consumidores.

No fundo, o grande desafio é entender qual será o comportamento do consumidor do futuro. Já sabemos que o consumidor vai exigir das empresas mais flexibilidade, mais resiliência e mais criatividade e que as novas gerações são tridimensionais e se uma empresa mantiver o seu pensamento binário vai ter mais dificuldade em comunicar para estes novos consumidores.

Os últimos dois anos aceleraram os processos, porque não havia alternativa, ou seja ou as empresas se adaptavam e abraçavam a tecnologia ou fechavam portas. As empresas foram obrigadas a apostar numa presença digital forte, mesmo aquelas que estavam mais reticentes em dar esse passo.

E essa necessidade, que surgiu sem aviso prévio impulsionou aquilo a que se chama de direct-to-consumer (DTC) que, como o nome indica, tem na sua génese comunicar diretamente com os consumidores, sem a existência de intermediários.

A vantagem do DTC é óbvia: O foco nos clientes. O objetivo deste foco é criar a tão almejada lealdade dos clientes para com as marcas. Quanto melhor for a experiência do consumidor mais longa será a sua ligação para com a marca.

Algumas marcas já nasceram nativamente digitais e com esse acesso direto ao consumidor, outras escolheram o varejo, com operações próprias ou franqueadas criando modelos de negócios inovadores e focados em traduzir o conceito da marca além do portfólio completo da indústria numa relação direta e de valor com os consumidores.

O Direct-To-consumer permite que empresas mais pequenas consigam competir com empresas maiores e que consigam crescer mais rapidamente através deste modelo. 

A proximidade e a relação desenvolvida entre marca e consumidor originam uma sensação de se sentir acarinhado e respeitado, criando uma conexão emocional com a marca e essa conexão é muito mais difícil de quebrar. Exigem mais experiência com a marca, mais transparência e customização no atendimento.

Se tivesse de projetar o futuro, diria que a familiarização com o Direct-To-Consumer é um ponto de partida essencial para dar o passo para o Direct-to-Avatar – olá, metaverso! -, do qual já se fala e que vai continuar a crescer. Mas uma coisa de cada vez.

Mesmo em um cenário desafiador, alguns dados divulgados sobre o varejo, nas últimas duas semanas, revelam um crescimento acentuado do setor, assim como também do setor de serviços nos primeiros três meses do ano. O que mostra a força do varejo nacional e o quanto ele tende a contribuir ainda mais para a retomada da economia em 2022, apesar de muitas incertezas no cenário global. O significado disso é que as pessoas pretendem e querem continuar a sonhar e retomar, cada vez mais suas vidas, depois de alguns anos de sofrimento e de perdas intensas.

A maravilha de trabalhar para o setor de varejo no Brasil é saber o quanto ele é termômetro dos anseios das pessoas e o quanto, a cada bom resultado, vemos refletida a esperança e confiança de dias melhores, que todos nós merecemos. Mas todo esse desempenho não foi à toa.

Momentos desafiadores exigem de nós criatividade e ações inovadoras, por isso, os empreendedores do varejo não descansaram e foram responsáveis por utilizar a crise para inovar e transformá-la em oportunidades, que acabaram por impulsionar suas vendas. Investindo em tecnologia para agilizar e mapear processos internos para que as entregas para os consumidores fossem cada vez mais eficientes, principalmente em Supermercados e Hipermercados, que demandam uma maior eficiência logística.

Isso se refletiu num aumento de 2,3% no varejo, impactando diretamente em um PIB perto dos 1,5%, de acordo com dados divulgados pelos órgãos oficiais. Mesmo com inflação e alta taxa de desemprego, as famílias conseguiram manter o consumo graças a algumas iniciativas públicas.

Para se ter uma ideia da força do varejo, em abril o varejo cresceu 20,5%, de acordo com o Índice Cielo do Varejo Ampliado. Dentre os setores, que impulsionaram o crescimento, estão Bens Não Duráveis e Serviços, puxados pelos segmentos de Supermercados e Hipermercados e Turismo e Transporte, respectivamente.

Embora estejamos vivendo tempos difíceis, as iniciativas criativas e a resiliência tendem a fazer, eu acredito, com que possamos chegar do outro lado do túnel de forma melhor de quando entramos. Estamos cada vez mais maduros, sendo responsáveis por processos, colocando propósitos maiores em nossos negócios e que geram lucros e, acima de tudo, oportunidades de uma sociedade cada vez mais independente e preparada para os momentos de crises e turbulências. 

Entre em contato conosco para dar o próximo passo rumo ao desenvolvimento do seu negócio!

Os negócios no Brasil e no mundo passaram por mudanças drásticas de cenários nos últimos anos, quando houve também um aumento nas possibilidades de modelos de negócios para se chegar ao consumidor. Essa diversificação dos contextos dos negócios tornou-se fundamental para que muitas marcas e empresas pudessem se manter relevantes ou mesmo aumentar as chances de seguir num mercado cada vez mais competitivo.

Um grande exemplo desse processo tem sido a grande transformação da Dexco (ex Duratex), para se tornar ainda mais moderna e próxima do consumidor. A indústria de mais de 70 anos de pisos, revestimentos e materiais hidráulicos ao longo do tempo se especializou em soluções em design de ambientes – ou seja, um olhar claro de transformação e inovação com foco em quem realmente importa – o consumidor.

Além de toda a mudança de olhar para o negócio, diversas frentes estão sendo desenvolvidas como criação de um fundo para investimento em startups e scale ups, além de uma abordagem clara em sustentabilidade e a sustentação da companhia por meio de uma governança forte.

Esse case é um retrato da história do processo realizado pela indústria nos últimos anos, desde quando ela começou a vislumbrar que seu produto poderia chegar no consumidor final não apenas por meio de intermediários, mas ampliando esse escopo para canais próprios – sejam eles físicos ou digitais.

Alguns outros pontos importantes dos últimos tempos, especialmente a aceleração da transformação digital, contribuíram para que o caminho do D2C (diretc-to-consumer) fosse mais visto como complementar, do que como um concorrente no qual a indústria colidiria com seus stakeholders. Para isso, essa evolução das plataformas de relacionamento com estes parceiros, com um avanço no B2B nos moldes digitais, trouxe tranquilidade e transparência necessária para que os canais estabelecidos não precisem ser sacrificados nesse novo modelo.

Segundo a empresa de pesquisas Grand View Research, o B2B eletrônico movimentou US$6,88 trilhões em 2021, sendo que a média de crescimento desse setor deve ser de 19,7% até 2030. O chamado marketplace B2B, outro ponto importante dessa transformação digital na relação das empresas, deve movimentar US$3,5 trilhões em 2024.

Essa nova era permite agora que o consumidor possa continuar usando o varejo para realizar suas compras, porém com uma experiência de compra ampliada pela marca – que passa a poder efetivamente mostrar sua proposta de valor, seu jeito de ser com maior consistência, e também seu portfólio completo dos produtos sem intermediários. Ou seja, criando um novo canal de receita e de ampliação do seu market share.

Isso torna a jornada do consumidor ainda mais importante de ser observada. Agora a jornada passa a não ter um final, ela não é mais linear uma vez que hora a indústria faz o contato direto, hora o produto impacta o cliente via parceiros.

Há ainda, principalmente para a indústria, a possibilidade desse contato com o consumidor fazê-la enxergar de forma mais clara quem é seu público, permitindo ainda que se reúna dados cruciais sobre o comportamento desse cliente, suas preferências e desejos não atendidos.

Além desse aumento de participação no mercado, a indústria que faz do D2C uma estratégia,  reforça o relacionamento do público com sua marca, consegue ampliar margens pelo fato de realizar transações diretas, ganha maior entendimento sobre sua atuação e o que realmente significa sua relação com seu cliente.

Se você se interessou pelo tema, nos dias 4 e 5 de outubro, o Grupo BITTENCOURT vai realizar o BCONNECTED um grande evento que vai tratar sobre Imprevisibilidade e Inovabilidade nos negócios. Nele vamos ter o case que citei da Dex.co compartilhado pelo seu Diretor Vice Presidente, Marcelo Izzo. Se quiser saber mais é só acessar www.bconnected.com.br.

O atual cenário econômico brasileiro tem se mostrado desafiador, mesmo em meio a um paradoxo, por sermos uma economia que abriga uma complexidade e também uma maturidade em termos de negócios, capazes de superar os diversos obstáculos presentes à nossa realidade.

O empreendedor brasileiro tem se mostrado capaz de olhar as alternativas de seu próprio mercado, mas se mostra, como observamos nos últimos anos, cada vez mais preparado para embarcar na expansão de seus negócios para terras estrangeiras, especialmente para a Europa.

Nossa experiência como uma consultoria de trabalho internacional e parcerias estratégicas para ajudar o varejo de forma geral a ultrapassar qualquer tipo de fronteira, tem trazido uma experiência vivida especialmente na porta de entrada da Europa, em terras como Portugal, onde temos escritório e um parceiro de negócios, e Espanha, por ser um ambiente de negócios já acostumado a trocar experiências com o Brasil.

Se há cerca de duas décadas e meia iniciava um movimento de empresas ibéricas, especialmente espanholas vindo ao Brasil realizar investimentos em setores como bancos, estradas e infraestrutura, hoje a capacidade de negócios do Brasil em setores do varejo, permite pensarmos num cenário de expansão de negócios via franquias na Europa, a começar pela Espanha, por exemplo.

Levar negócios de sucesso para o velho continente implica ter acesso a um contingente de mais de 500 milhões de habitantes, com taxas de crescimento bem mais expressivas que a do Brasil, com crescimento médio acima de 5%, como constatado em 2021. Enquanto por aqui a economia e a incerteza política não dão muito espaço para uma certa previsibilidade, estabelecer uma meta de aterrissar na Europa com um modelo de negócio no estilo franquia, pode garantir uma alavancagem que aqui duraria algum tempo a mais.

Não podemos esquecer que, há muito tempo também, empresas brasileiras fizeram o caminho inverso para Portugal, caso de consagradas marcas como Boticário e Havaianas, que já atuam também em seu modelo de franquias.

Como fazer para começar o processo de internacionalização?

Realizado por meio da expansão de suas operações e da concessão do direito de uso de sua marca para os mercados externos, vem sendo considerado uma questão ligada à própria sobrevivência das organizações em mercados cada vez mais competitivos. 

A crescente interligação entre nações induziu o aumento do comércio internacional e a expansão do investimento intercontinental.

Dessa maneira, para que as empresas possam desfrutar das novas oportunidades e, ao mesmo tempo, reduzir ou eliminar as eventuais ameaças inerentes a este novo ambiente competitivo, surge também o grande desafio da internacionalização de negócios.

No Brasil já são 163 marcas franqueadoras operando em 106 países em diferentes formatos, seja com exportação de produtos ou mesmo com unidades franqueadas. Já nosso mercado tem 205 marcas de franquias estrangeiras vindas de 30 países diferentes, segundo dados do último ano da ABF – Associação Brasileira de Franchising.

Algumas vantagens em expandir as fronteiras de seu modelo de negócio:

– Potencial de aumentar a escala produtiva e lucratividade

– Incentivo à inovação e desenvolvimento de produtos mais competitivos
Aperfeiçoamento de processos

– Acesso à novas tecnologias

– Mais segurança diante das oscilações de demanda interna

O planejamento a ser realizado envolve muita pesquisa, e as pesquisas jamais poderão ser vistas como um gasto. Na verdade, elas são investimentos que vão contribuir para que você não perca dinheiro, nem tempo.

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Se por um lado a Europa surge como um chamariz a investimento devido à estabilidade de que goza e aos seus 500 milhões de habitantes. Por outro, pelas suas dimensões, pelas recentes privatizações e reformas estruturais, o Brasil tem suscitado o interesse por parte de investidores quer portugueses quer espanhóis.  

Ao longo do tempo as economias emergentes tornaram-se numa nova possibilidade para mercados mais tradicionais por diferentes fatores, que se converteram em oportunidades para quem deseja expandir, criar escala, seja no mercado local ou no mercado internacional

A diversidade e a multidisciplinaridade étnica e social muito presentes no mercado brasileiro, são cada vez mais relevantes nas empresas, não só pela questão social, mas também pela questão de inovação. Ter pessoas com histórico de vida diferente, com visões de mundo diferentes, é fundamental para inovar. Além de estarmos a falar de um mercado de grande dimensão e com muitos recursos. 

Há uma proximidade cultural importante entre o mercado brasileiro e o mercado ibérico, além da facilidade de comunicação que a língua permite, mesmo no caso da Espanha. São mercados bastante abertos a novos modelos de negócios.  

As relações entre Portugal e Brasil dispensam apresentações, mas recentemente o interesse de Espanha pelo Brasil tem vindo a crescer, tal como o mercado ibérico se constitui uma porta de entrada dos empresários brasileiros para a Europa. Espanha é uma grande investidora na economia brasileira, em setores tão diversificados como banca, indústria e tecnologia ligada a start ups, só para citar algumas áreas. Em 2020, Espanha tornou-se o terceiro país do mundo com mais investimento no Brasil. (1)

O mercado português atrai pela inexistência de barreira linguística, acesso a contactos internacionais, obtenção de ativos estratégicos, incentivos do governo e pela receita concentrada que existe no país. De salientar, que o Brasil ocupa um lugar cimeiro no que diz respeito a investimento direto em Portugal e as relações entre ambos têm uma densidade incomparável a qualquer outro país com o qual Portugal tenha relações. Com a internacionalização das empresas brasileiras, Portugal vê um crescimento económico e a possibilidade de criação de mais postos de trabalho.  

Se formos a olhar para empresas brasileiras que estão há muitos anos em Portugal, o caso d’O Boticário, que é a maior rede de franquias de perfumarias e cosméticos do mundo, ou das Havaianas, por exemplo, é fácil perceber o valor agregado que trouxeram à economia nacional, mas mais do que isso, são marcas que passaram a fazer parte da própria identidade portuguesa. 

Atualmente, um aumento de produtividade por via tecnológica, uma valorização dos ativos das empresas, um crescente know how qualificado e a consolidação de Portugal como principal ‘hub’ para tecnológicas da Península Ibérica, tem atraído ainda mais investimento de fora. Tal como as relações comerciais com Espanha que, historicamente, são parceiros comerciais. Esta relação advém de uma afinidade cultural e evidente proximidade geográfica, que se constitui no mercado ibérico. 

Só no primeiro trimestre de 2021, o investimento feito por brasileiros em Portugal ascendeu aos 33,39 milhões de euros(2). Estas transações incluem investimentos diretos de empresas ou investidores do Brasil em ações e mercado imobiliário. 

Portugal é uma plataforma para outros mercados, Espanha é a consolidação dessa presença na Europa. Já em 2012, Mariano Rajoy, na altura primeiro-ministro espanhol, apelou à expansão das empresas brasileiras em Espanha, como forma de ultrapassar a grave crise económica que Espanha (e outros países europeus), atravessavam na altura.  

Com a pandemia o interesse mútuo de investimento entre estes três países e a vontade de fomentar o intercâmbio, não parece ter abrandado. Intercâmbio esse que não é unicamente financeiro, é igualmente uma troca de conhecimento, de criatividade, de vivências. Portugal apresenta-se como uma porta de entrada para a Europa e graças ao programa “Portugal 2030”, que tem várias linhas de incentivos tanto para se iniciar um projeto, como para fazer a ampliação da empresa, a tração de investimento continua a crescer.  

E encarar Portugal como uma porta de entrada para a Europa não se prende unicamente com a posição geográfica do país. Mas também, com o aumento dos espaços de co-work, grande atração para os nómadas digitais, tornando desta forma possível a proximidade entre empresas de todos os pontos do globo. Um cenário que não só potencia a troca de conhecimento especializado, como o conhecimento de como outros países europeus funcionam. Marcando assim, o início da globalização da uma empresa. É comum os empreendedores considerarem Portugal uma “escola” onde aprendem como se internacionalizar.  

A relação entre Espanha e Brasil, embora não tão longa, tem vindo a ser estreitada de ano para ano. Os dois países vêem-se como grandes aliados para o investimento e a atual situação pandémica marca um tempo de aproximação. A união de Brasil, Portugal e Espanha, que culturalmente são bastante próximos, visa um maior desenvolvimento e expansão dos mercados.

Em 2020, Espanha sofreu uma contração do PIB de 10,8%(3) como resultado do impacto da pandemia de Covid-19. Esta situação refletiu as principais fragilidades da economia espanhola, como as elevadas taxas de desemprego e de dívida pública, bem como uma estrutura produtiva muito dependente do turismo. Já em 2021 assistimos a um crescimento de 5%, a taxa mais elevada dos últimos 21 anos, que contrasta com a queda de 10,8% registada em 2020, segundo os últimos dados publicados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) espanhol. Esta recuperação da atividade económica, sobretudo a partir do segundo semestre, foi grandemente impulsionada pelo investimento e pelo consumo, em consequência do plano nacional de recuperação.

Espanha é o principal parceiro comercial de Portugal, sendo a proximidade um valor essencial para o aprofundamento das relações bilaterais. É importante potenciar os relacionamentos de complementaridade e de integração das cadeias de produção, aproveitar a tendência para uma maior diferenciação, customização e personalização do produto e acompanhar as oportunidades nas plataformas de e-commerce

Além disso, este é o tempo certo para garantir que os negócios cresçam de forma sustentável e com canais integrados para atender a uma procura cada vez maior por conveniência do consumidor, a título de exemplo. 

O mercado brasileiro tem um bom track record em internacionalização das suas empresas, na modernização do ponto de venda, é um dos países mais desenvolvidos do mundo em termos de expansão de redes de negócios, inovação de soluções que potenciem a fidelização do consumidor às marcas e tem muito a contribuir para o mercado ibérico, em termos de profissionalização e boas práticas.  

O país está bastante avançado em tudo o que é a experiência do consumidor ao longo de todo o processo de compra, o ponto de venda e até mesmo a melhor forma de expandir negócios.  Com processos e ferramentas que podem trazer um elevado nível de especialização ao mercado ibérico, como sendo o desenvolvimento de novas soluções integradas para marketplaces, Live commerce, novas parcerias estratégicas entre empresas, boas praticas de gestão e governança, ou seja, o ESG aplicado na prática. 

A importância da união dos três mercados vai além da expansão económica, é uma partilha de conhecimentos e de informação que a todos beneficia. Vai desde o imobiliário, às startups tecnológicas, passando pelo marketing digital e e-commerce, ao mundo das artes, à música, à literatura e à pintura. Simboliza um olhar novo sobre as realidades que cada país vive.

(1) Relatório de Investimento Mundial 2020 (ONU)

(2) Banco de Portugal

(3) INE (Instituto Nacional de Estatística)

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